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Patologia uterina:
1. Malformações congénitas: A ecografia pélvica
permite a detecção da maioria das malformações
congénitas resultantes do não desenvolvimento ou fusão
incompleta dos canais Mullerianos. No entanto a ressonância magnética
permite avaliar a anatomia uterina e vaginal despistando as anomalias
congénitas, devendo ser utilizada quando a ecografia não
for conclusiva.
2. Fibromioma/mioma: O exame de primeira escolha deverá ser a ecografia,
podendo recorrer-se a ressonância no caso de miomas pediculados
de difícil diagnóstico diferencial com massas sólidas
ováricas ou adenomiose, antes de miomectomia ou para avaliar resposta
de leiomiomas a tratamento hormonal.
3. Pólipos endometriais/hiperplasia do endométrio: à
ecografia estas duas situações são indistinguíveis.
4. Carcinoma endometrial: O diagnóstico é efectuado por
biopsia podendo a ecografia fazer a distinção entre os tumores
limitados ao útero ou com extensão extra-uterina. É
a ressonância magnética que permite avaliar a invasão
local e regional
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Patologia
do colo uterino:
1. Quistos de Naboth: Geralmente são um achado das ecografias de
rotina, podendo estar associados a cervicite crónica.
2. Carcinoma cervical: A ecografia só detecta estes tumores em
estádios avançados, servindo este tipo de exame só
para estadiamento. Neste caso é a TAC e a Ressonância magnética
que nos permite avaliar com maior acuidade o tamanho e as localização
do tumor, a invasão local, parametrial e ganglionar, permitindo
escolher a terapêutica mais correcta (cirurgia/radioterapia).
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Patologia
do ovário:
1. Lesões não neoplásicas (quistos funcionais, endometriose,
torção do ovário, quisto paraovárico) - O
exame de primeira escolha é a ecografia. Em casos inconclusivos
pode recorrer-se a ressonância magnética para caracterização
da massa, em especial na mulher grávida.
2. Lesões neoplásicas: poderá ser feita ecografia
com a associação de doseamento CA 125, ou «eco doppler»
para distinção entre lesão benigna ou maligna. No
caso de suspeita de lesão maligna pode ser feito o estadiamento
por TAC ou ressonância magnética.
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Massa pélvica
1. Doença inflamatória pélvica: O diagnóstico
é clínico servindo a ecografia para detecção
de patologia associada e avaliação de resposta a terapêutica
antibiótica
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