As doenças benignas da mama são motivos de consulta muito
frequentes na prática da medicina geral e familiar, vindo acompanhados
por grande ansiedade da parte da mulher.
Abrangem uma variedade muito grande de sintomas e patologias que vão
desde os problemas congénitos até aos adquiridos.
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Anomalias
congénitas
A amastia (ou ausência completa da mama) é rara, acontece
mais frequentemente na forma unilateral e está muitas vezes associada
a outras alterações congénitas. Em raros casos a
amastia pode ser o resultado iatrogénico de uma excisão
alargada de um nódulo mamário.
A «athelia» é definida como a ausência de um
ou de ambos os mamilos. Esta alteração é também
rara e pode não se encontrar associada à ausência
do tecido mamário. Ambas as situações requerem correcção
cirúrgica.
A polimastia (ou mamas supranumerárias) e a «polythelia»
(ou mamilos supranumerários) são relativamente comuns. Ocorrem
na linha mamária e são geralmente assintomáticos.
Não é necessária a sua excisão cirúrgica,
no entanto se se tornam sintomáticos pode ser necessária
a sua remoção.
A hipoplasia das mamas varia desde a quase total ausência de tecido
mamário até mamas bens constituídas mas consideradas
pequenas pela mulher. Existem três causas principais:
1. o início do crescimento pode estar atrasado e a mama vai-se
desenvolver devagar mas normalmente;
2. pode haver uma história familiar de atraso no desenvolvimento
mamário;
3. pode haver alterações ováricas subjacentes cuja
investigação é necessária.
O tratamento, se necessário, depende da causa subjacente.
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Alterações
neonatais
A hipertrofia bilateral das mamas pode ocorrer como resultado da elevação
hormonal no fim da gestação. Pode-se acompanhar com a formação
de um corrimento mamário conhecido como «leite das bruxas».
A sua manipulação excessiva pode agravar esta situação.
Se houver infecção associada deve ser efectuada terapêutica
antibiótica.
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Alterações
na adolescência
O exame da mama ser parte do exame objectivo nas raparigas logo que a
puberdade começa. O exame objectivo, para além das características
observadas no adulto, deve incluir ainda o estadiamento segundo Tanner.
O desenvolvimento assimétrico das mamas é comum e geralmente
transitório na adolescência. Causas raras de assimetria mamária
incluem a hipoplasia mamária unilateral, a amastia, a ausência
do músculo peitoral e a hipertrofia virginal unilateral.
A macromastia (ou hipertrofia virginal) refere-se ao aumento desproporcionado
bilateral das mamas durante a puberdade e a adolescência (13 a 17
anos). A sua etiologia é desconhecida mas provavelmente representa
uma sensibilidade aumentada do tecido mamário aos estrógenos
circulantes. A mastoplastia de redução é o tratamento
de eleição mas deve ser adiado até ao fim da adolescência
para permitir o desenvolvimento completo da glândula. Estas adolescentes
devem receber um apoio psicológico apropriado.
Toda a massa mamária que aparece na idade pediátrica e na
adolescência necessita, tal como no adulto, de uma avaliação
cuidadosa. Na adolescência as massas palpáveis mamárias
são na sua maioria fibroadenomas, sendo em cerca de 13% dos casos
devidas a hipertrofia virginal. A doença fibroquística ocorre
somente em cerca de um quarto dos casos. Apesar de raro o cancro também
pode aparecer na idade jovem, como factor de risco temos a menarca precoce
associada com ciclos anovulatórios.
O tumor filóide da mama, previamente chamado cistossarcoma filóide,
raro nos adultos pode aparecer com maior frequência nas adolescentes.
Apresenta-se como um aumento assimétrico da mama associado a uma
massa de consistência firme, móvel e circunscrita, clinicamente
semelhante a fibroadenoma gigante, sendo na sua maioria maiores que 5
cm de diâmetro. O seu comportamento varia entre formas benignas
e malignas, crescendo rapidamente de tamanho e podendo desenvolver nalguns
casos metástases. Deve ser referenciado à cirurgia.
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Alterações
do tamanho adquiridas
A atrofia das mamas é observada ocasionalmente em adolescentes
e geralmente secundárias a alterações dietéticas
como acontece na anorexia nervosa.
A ginecomastia é o aumento do tamanho da glândula mamária
no homem, de natureza benigna, às custas de tecido glandular e
que geralmente é bilateral, podendo ser assimétrica ou raramente
unilateral. Aparece nos recém nascidos, nos adolescentes na primeira
metade da adolescência com uma incidência máxima entre
os 13 e 14 anos. Também se pode associar ao envelhecimento com
aumento do tecido adiposo ou a músculos peitorais proeminentes
sendo neste caso chamada de pseudoginecomastia. Na ginecomastia tipo I
o adolescente apresenta uma massa unilateral em 80% dos casos, dolorosa
e firme debaixo da aréola. Um aumento mais generalizado é
classificado como tipo II.
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Quadro I
Causas de ginecomastia |
Fisiológicas |
Neonatal
Puberal
Senil |
Patológicas |
|
Défice de produção ou da acção da testosterona |
|
Klinefelter
Anorquia congénita
Adquirida - orquite viral, traumatismos, castração, neoplasias,
insuficiência renal, doenças neurológicas |
Aumento da produção ou da conversão de estrógenos |
|
Tumores testiculares
Carcinoma broncogénico, hepático, renal e gástrico
Hepatopatia alcoólica
Má nutrição
Doença da supra-renal
Tirotoxicose |
Fármacos: estrogénios, digitálicos, psicofármacos,
antihipertensivos, isoniazida, antineoplásicos, antialdosterónicos,
cimetidina, marijuana, heroína, sulpirida
Carcinoma mamário masculino,
Outras: derrame pleural, cor pulmonar crónica, hemodiálise
Idiopática |
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Nodularidade
Muitas vezes existe uma discrepância entre o que o doente se apercebe
como um nódulo na mama e o que o examinador encontra no exame objectivo.
Onde a doente refere um alto, o médico pode só encontrar
tecido mamário lobulado. A mulher pode notar o nódulo na
fase pré-menstrual. Pode ser uma zona difusa ou uma área
de irregular ou proeminente, com o correspondente ou não na outra
mama. A margem areolar e a área por baixo da prega infra mamária
podem conter alguns nódulos de tecido mamário normal que
não são suspeitos e não requerem biopsia.
Se a mulher está preocupada ou ansiosa, ela deve ser recomendada
voltar à consulta cada 2 a 4 meses para reexame até ela
e o médico estarem convencidos da benignidade da situação.
Em mulheres na idade fértil a consulta deve ocorrer no meio do
ciclo. Se as alterações persistem mais de 3 meses e são
distintas do restante tecido mamário, a mulher deve ser investigada
com exames complementares de diagnóstico.
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Mastopatia fibroquística
A mastoplastia fibroquística até há poucos anos era
sinónimo de doença fibroquística - sindroma de dor
e nodularidade pré-menstruais. A sua relação com
o cancro chegou a ser apontada, mas numerosos estudos em autópsias
vieram a demonstrar que constituíam afinal, um aspecto da evolução
normal da mama. A terminologia utilizada não era satisfatória,
pelo que surgiu o termo ANDI («Aberrations of Normal Development
and Involution»), que procura transmitir a noção de
que se trata de alguns desvios do processo de desenvolvimento normal,
resposta hormonal cíclica e involução, que actuam
ao longo da vida da mulher. A sua etiologia continua por esclarecer.
A mama é um órgão composto por epitélio que
forma ácinos e ductos, tecido fibroso que assegura o suporte e
gordura. É extremamente sensível ao ambiente hormonal. O
estradiol estimula a proliferação de células epiteliais
e aumenta concomitantemente a vascularização periductal.
A progesterona induz o desenvolvimento dos ácinos e opõe-se
às acções mesenquimatosas dos estrogénios.
Em cada ciclo menstrual, a mama exibe o seu próprio ciclo de proliferação
e descamação do epitélio ductal. No entanto, as respostas
do epitélio, do tecido fibroso e da gordura à mesma estimulação
hormonal são variáveis. Determinadas áreas da mama
podem exagerar a preparação mensal para uma eventual gravidez,
causando aumento de volume e granulosidade mamária. Esse excesso
de desenvolvimento pode envolver apenas a proliferação do
tecido fibroso ou englobar também as células epiteliais
dos ductos e das glândulas, originando fibroadenomas ou uma displasia
ductal. O edema pode também ser originado pela retenção
de fluidos, essencialmente colostro ou restos celulares dissolvidos, formando
micro ou macro-quistos.
Estas alterações fisiológicas podem combinar-se,
de modo a produzir uma mama que é, qualitativamente, fibroquística.
As alterações fibroquísticas podem ser clinicamente
evidenciadas em cerca de 50% das mulheres durante a sua fase reprodutiva
e, histologicamente, em 90%.
É a alteração mais frequente da mama. Comum nas mulheres
dos 30-50 anos de idade mas rara nas mulheres pós-menopáusicas
que não estejam a fazer THS.
Pode produzir um nódulo assintomático na mama, mas muitas
vezes estar acompanhado por dor ou tensão. pode ter corrimento
mamário associado. Geralmente o desconforto ocorre ou aumenta durante
a fase pré-menstrual. A flutuação no tamanho e aparecimento
ou desaparecimento rápido são frequentes na doença
quístico.
A abordagem diagnóstica encontra-se desenvolvida no capítulo
do nódulo da mama.
O tratamento pode ser a aspiração do conteúdo líquido
para minorar a dor, mas mais importante é confirmar a natureza
benigna da lesão. Deve-se recomendar evitar o trauma e usar dia
e noite soutien com boa protecção e suporte.
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Fibroadenoma
Os fibroadenomas apresentam-se sob a forma de neo-formações
nodulares que surgem como consequência do crescimento simultâneo
dos epitélios e do estroma periductal, geralmente com predomínio
deste último. O fibroadenoma típico é uma massa redonda,
de consistência de borracha, única, relativamente móvel,
não dolorosa com cerca de 1 a 5 cm. Surgem na idade jovem, atingindo
a maior incidência no grupo etário dos 20-30 anos. É
raro na mulher pós-menopáusicas mas pode aparecer em mulheres
que façam tratamentos hormonais. Sofrem alterações
com as fases do ciclo, na gestação e logo após o
parto o que parece indicar carácter hormonodependente. O seu tamanho
é variável podendo ir de alguns milímetros até
vários centímetros. O seu crescimento é lento, mas
por vezes pode ser acelerado, atingindo volumes consideráveis,
como acontece nos fibroadenomas gigantes. Habitualmente surge como nódulo
único, embora por vezes possam ser múltiplos na mesma mama
ou atingir a bilateralidade em cerca de 15% dos casos. Afectam qualquer
quadrante, sendo predominantes nos quadrantes supero-externos, zona de
maior densidade do tecido mamário.
Geralmente não é necessário qualquer tratamento se
o diagnóstico for feito por biopsia ou por citologia de aspiração.
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Necrose gorda
É uma lesão rara da mama mas de importância clínica
porque produz uma massa, muitas vezes acompanhada por retracção
cutânea ou do mamilo, o que pode dificultar o diagnóstico
diferencial do carcinoma.
O traumatismo é a causa presumível da necrose o que no entanto
não se consegue obter história de traumatismo em 50% dos
casos. É frequente o aparecimento de equimose e a dor pode estar
ou não presente. Não tratada geralmente desaparece. A conduta
mais correcta é obter uma biopsia para efectuar o diagnóstico
diferencial. A necrose gorga é frequente após excisão
segmentar ou radioterapia.
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Abcessos
mamários
Mastite puerperal - A mastite pós-parto ocorre esporadicamente
em mães que amamentam pouco tempo depois da alta hospitalar, ou
pode ocorrer de forma epidémica durante o internamento. O Staphylococcus
aureus é geralmente o agente responsável. A inflamação
é geralmente unilateral, e as mulheres que amamentam pela primeira
vez estão em maior risco. Raramente o carcinoma inflamatório
da mama pode ser confundido com a mastite. A mastite pode aparecer 3 meses
após o parto e pode começar com um mamilo fissurado ou macerado.
Há obviamente um processo inflamatório localizado com edema,
eritema, dor, calor e muitas vezes febre. O tratamento consiste em antibioterapia
eficaz contra o agente (dicloxacilina ou oxacilina, 250 mg a 500 mg per
os, cada 6 horas durante 5 a 10 dias) acompanhado por esvaziamento regular
do peito por amamentação seguido se necessário de
esvaziamento manual ou por bomba de sucção. Se a mãe
inicia antibioterapia antes do início de supuração
a infecção é geralmente controlada dentro de 24 h.
Se há um atraso no início da terapêutica antibiótica
pode resultar em abcesso mamário, requerendo incisão e drenagem,
e paragem na amamentação
Abcesso da mama não puerperal - Um abcesso sub-areolar pode raramente
ocorrer em mulheres jovens ou de meia-idade que não estão
a amamentar. Estas infecções tendem a recorrer após
incisão e drenagem a não ser que a área seja excisada,
após um intervalo, com extracção do ducto lactífero
envolvido e dos ductos junto da aréola. No entanto nestas pacientes
o diagnóstico diferencial com o carcinoma inflamatório tem
sempre de ser feito através da confirmação histológica
da benignidade.
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Outras alterações
benignas
Mastodinia
ou mastalgia - É o sintoma mamário que mais frequentemente
trás a mulher ao médico. A mastodinia (tensão dolorosa
da mama) encontra-se geralmente associada com ciclos ovulatórios,
sendo rara na adolescente até 18 meses após a menarca. A
causa mais comum de mastodinia é um quisto ou uma zona de alterações
fibroquísticas. Pode ainda ser um sintoma de gravidez ou de tumor
ovárico produtor de estrogénios.
Podemos classificar a mastalgia como mastalgia cíclica, não
cíclica ou dor na parede torácica.
1. A mastalgia
cíclica, mais comum, ocorre em mulheres pré-menopáusicas,
mais frequentemente na década dos 20. Tem uma clara relação
com o ciclo menstrual ocorrendo a dor no período pré-menstrual
e desaparece com a menstruação. A dor é geralmente
bilateral e difusa nos quadrantes externos e superiores.
2. A mastalgia não cíclica ocorre em mulheres na década
dos 30 e não tem relação com o ciclo menstrual. Pode
ser bilateral ou unilateral e é mais frequente nas zonas interiores
e inferiores da mama. A sua etiologia é desconhecida.
3. A dor da parede torácica é fácil de distinguir
durante o exame objectivo.
Se os resultados
do exame físico e eventuais exames complementares de diagnóstico
não são sugestivos de neoplasia, a causa mais frequente
são alterações fibroquísticas ou influências
hormonais. A explicação dos efeitos do ciclo hormonal ou
da terapêutica hormonal de substituição sossega a
maioria das mulheres. Pode-se efectuar terapêutica com analgésicos
como os AINE ou paracetamol e recomendar o uso de soutien com bom suporte.
No caso da mastalgia cíclica típica existem várias
terapêuticas possíveis entre elas a terapêutica com
«primrose oil» (óleo de prímula - 4 meses de
tratamento com a dose de 500 mg 2 x dia) se ao fim de um mês a terapêutica
não for eficaz inicia danazol (200 mg a 400 mg por dia, não
esquecer que este fármaco tem inúmeros efeitos adversos
e que como é iatrogénico necessita de anti concepção
de barreira eficaz associada), em caso de falência também
deste fármaco a bromocriptina também pode ser usada com
doses progressivamente crescentes.
Corrimento
mamário - Designa-se por corrimento mamário toda a substância
líquida que, persistente ou intermitentemente, se manifesta através
dos poros dos galactóforos, espontaneamente ou por expressão
da mama e/ou mamilo.
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Quadro II
Factores a ser avaliados na abordagem de um corrimento mamário |
-
Natureza do corrimento
- Associação com massa
- Unilateral ou bilateral
- Ducto único ou múltiplo
- Espontâneo ou por expressão (local ou em toda a
mama)
- Relação com a menstruação
- Terapêutica com anticonceptivos orais ou estrogénios |
O exame mamário
deve ser cuidadoso incluindo uma palpação meticulosa e uma
avaliação do corrimento, observando se este é uni
ou bilateral, espontâneo ou provocado e localizado a um ou vários
ductos. Se for unilateral e tiver origem num único ducto, deve
ter-se atenção ao quadrante do qual parece provir. Na abordagem
de um corrimento mamilar deve ainda diferenciar-se entre secreção
espontânea (só esta tem significado clínico) e a não
espontânea (a sua detecção requer manipulação
prévia). O líquido segregado pode ser leitoso (galactorreia)
purulento, seroso, não sanguinolento e sanguinolento. A galactorreia
pode apresentar-se como um corrimento leitoso, verde, cinzento ou preto,
unilateral ou bilateral. Se a galactorreia for observada em vários
ductos é normal e não é sugestiva de neoplasia maligna,
corresponde a segregação láctea mamária fora
do contexto fisiológico.
O aparecimento de um corrimento sanguinolento espontâneo durante
o 3º trimestre de gravidez é observado raramente e pode não
ser suspeito de neoplasia maligna. Se este persistir após o parto
deve ser avaliado cuidadosamente. A utilização de tiras-teste
de diagnóstico rápido ajuda a detectar sangue oculto e o
exame citológico pode por vezes revelar células anormais,
embora a sua sensibilidade seja baixa. Estes procedimentos precedem a
realização da mamografia. As doentes com um corrimento mamilar
cuja etiologia permaneça desconhecida devem ser referenciadas à
cirurgia.
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Quadro III
Causas
de corrimento mamário |
Galactorreia |
Fenómeno
de ama de leite |
Fármacos |
Anovulatórios
Neurolépticos
Antidepressivos tricíclicos
Antihipertensivos (alfa-metil-dopa)
Anti eméticos (metoclopramida)
Opiáceos, anfetaminas, marijuana
Outros (cimetidina, verapamil, sulpirida)
|
Causas
hipotálamo-hipofisárias |
Tumores
produtores de prolactina
Defeito na inibição hipotalâmica da secreção da prolactina |
Causas endócrinas |
Hipo ou hipertiroidismo
Doença de Addison
Doença de Cushing
|
Causas locais |
Estimulação mecânica repetida
Traumatismos torácicos
Cirurgia major
Infecções locais / papilomas |
Outras |
Sindroma ovário poliquístico
cirrose hepática
Insuficiência renal crónica
do recém-nascido
hipoglicemias prolongadas |
Purulento |
Infecções purulentas |
Seroso não
sanguinolento |
Associada à menstruação
Ectasia ductal
Carcinoma |
Sanguinolento |
Carcinoma
Papiloma intraductal
Ectasia ductal |
Alterações da mama sujeita a plastia com colocação
de implantes - Cerca de um quarto das mulheres sujeitas a mastoplastias
com colocação de implante desenvolvem subsequentemente contracção
da cápsula e/ou cicatrização à volta do implante
levando a uma dureza e distorção da mama que pode ser dolorosa.
Muitas vezes é necessária a extracção do implante.
A ruptura franca do implante ocorre em cerca de 10% dos casos, enquanto
que a saída do gel de dentro do implante em quantidades mínimas
pode ocorrer mais frequentemente. As mulheres que se apresentem com rotura
de implantes ou com sintomas sugestivos de doenças auto imunes
devem ser avaliadas da necessidade da remoção do implante
pelo cirurgião.
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