Carlos Martins

Leitura médica: “Manual de Medicina Familiar” de Ian R. McWhinney Ed. Inforsalus, 1994

Do prefácio à edição portuguesa, escrito por Vítor Ramos:”Uma disciplina científica caracteriza-se por nela poderem seridentificados um objecto de estudo, uma metodologia e um conteúdominimamente delimitável.

Ian McWhinney demonstra neste seu “Manual de MedicinaFamiliar” que a medicina geral e familiar cumpre, de facto, aqueles trêsrequisitos: 1. Centra-se na PESSOA (doente ou não)… 2. Dispõe de umMétodo Clínico… 3. Possui um CONTEÚDO…”

Esta versão traduzida por Maria Teresa Noronha de Andrade erevista por Armando Brito de Sá mantém-se actual em muitos dos seusaspectos.

Foi o livro com que iniciei o meu internato complementar, marcou todo o meu internato e por vezes ainda o vou consultar.

 É uma excelente porta de entrada para a especialidade de Medicina Geral e Familiar.

Outras leituras: “Falai-me de Amor” de Michel Quoist, Edições Paulistas, 1986

“AMIGO, Senta-te. Vamos conversar… ESCUTA com o teucoração, de contrário, ouvirás o murmúrio, mas não saborearás a essênciadas palavras…” É assim que começa este livro.

Tocou-me pela primeira vez na minha juventude e, de vez em quando, revisito-o.

Relata as visitas de um jovem a um amigo “sábio”. Fala darelação entre o homem e Deus, de um amor difícil de compreender à luz darazão, mas que se justifica à medida que se vai descobrindo.

Fala da relação entre o homem e a mulher e do amor que ospode realizar numa plenitude difícil de imaginar. Tocou-me. Terminaassim: “Na vida, não há necessidade de muita bagagem para partir. Bastaamar! Lá fora o sol raiava.”

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