Teresa Laranjeiro

“Diálogo com a Morte” de Marie Hennezel. Editorial Notícias

Quando vejo ou ouço perguntar a outros, qual o filme da suavida, o livro que mais o tocou, a canção preferida, etc…etc…,ponho-me a pensar que se calhar não conseguiria responder.

Mas afinal qual será o livro que mais me tocou? Aquele queli muitas vezes e ainda hoje ao reler certas páginas, não consigo evitaras lágrimas? Aquele que vinha para casa a correr só para continuar aler, sem parar, tal o gozo que me dava? Podia nomeá-los porque melembro, mas não os poderia incluir em “o livro que mais me tocou”.Pensei um bocado e descobri um livro que me tocou, porque me mudou comomédica e como pessoa, para melhor, claro.

“Diálogo com a Morte” de Marie de Hennezel, publicado em1997 da Editorial Notícias, foi-me recomendado por uma pessoa não ligadaà medicina e nunca o teria comprado só pelo título. É a tradução dofrancês “La morte intime”, um nome muito mais feliz.

A autora, psicóloga, acompanhou François Miterrand na sua doença e é ele mesmo que prefacia o livro.

Os seus relatos dos últimos tempos de vida de doentesterminais que acompanhou, fizeram-me perceber que esses dias, essesinstantes podem ser os mais significativos e importantes para ospróprios e suas famílias.

Tenho emprestado o livro sucessivamente aos meus internos e alguns colegas e agora nem sei onde ele para.

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