Se não identificarmos o que está mal, não é possível corrigir.
Com uma atitude construtiva, este formulário visa identificar insuficiências, quer no SNS, quer na privada, que impedem que os Médicos de Família exerçam a Medicina Geral e Familiar com a qualidade que os nossos pacientes merecem.
As notificações recebidas serão progressivamente partilhadas nesta página.
Tempo de espera superior a 2 anos para grande parte das especialidades, ginecologia a telefonar às doentes a perguntar se ainda precisam da consulta que foi pedida antes da pandemia!!
ARS Algarve, 01/2023
Falta de auxiliares para repor o material nos gabinetes (espéculos, papel de marquesa, lâminas de citologias, etc…) sendo que este trabalho é efetuado pelos médicos; falta de auxiliares de limpeza entre as 14h e as 19h; falta de preservativos, pílula progestagénica, SIUs, ligaduras de compressão, material de penso, material de sutura há meses.
Sistema de aquecimento/refrigeração dos gabinetes inexistente ou não funcionante.
Ausência de cortinas para manter privacidade em gabinetes.
Ausência de MCDTs em tempo útil como colonoscopias e endoscopias (tempo de espera superior a 6 meses), ecografias obstétricas, ecografias de partes moles/articulares. Insuficiência de tempo para gestão da lista/ reuniões de consultoria com cuidados de saúde secundários; ausência de resposta em tempo útil de consulta de psicologia; ausência de consulta de nutrição.
ACES Sintra, 01/2023
Falta de máscaras de criança e adulto para adaptar as câmaras expansoras e falta de câmaras expansoras.
ACES Sintra, ARS LVT, 01/2023
Inexistência de espéculos vaginais, pílulas, DIUs, preservativos e material para realização de colpocitologias.
UCSP Almargem do Bispo, ACES Sintra, ARS LVT, 01/2023
Material: falta de marquesa ginecológicas (temos 1 apenas na USF) .
Sistemas informáticos: muito lentos e com demasiados compromissos, na minha opinião o facto de usarmos 1 plataforma para cada assunto sem integração (ALERT, Sclinic; Simas, Sinave, etc etc) faz com que tudo se complique ainda mais.
URAP: sem consultas de psicologia atempadas.
MCDTs: limitação na marcação de ecografias obstétricas pelo SNS (grávidas não conseguem arranjar datas para os timings certos, por ausência de resposta); limitação na marcação de colonoscopias (a serem agendadas para mais de 6 meses pelo SNS). Limitação na qualidade dos locais que realizam espirometrias.
Literacia em saúde em geral e saúde mental; baixa literacia sobre a forma correta de utilização dos cuidados e serviços de saúde.
Sem rastreios do cancro da mama, colo-retal e retinopatia diabética universais .
Respostas hospitalares fora do tempo razoável em várias especialidades nomeadamente: neurologia, psiquiatria, neurocirurgia.
USF São João do Estoril, ACES Cascais, 01/2023
Problemas de material: impressoras em todos os gabinetes médicos/enfermagem; esfigmomanómetros; foco fetal; balanças
MCDTs: não temos acesso a espirometrias; dificuldade de acesso a endoscopia/colonoscopia em clínica convencionada com SNS
Referenciação: dificuldade de acesso a consulta de ginecologia, neurocirurgia, ortopedia em tempo útil; sem acesso a rastreio retinopatia diabética
RH: muita falta de secretários clínicos e assistentes operacionais!!
ACES Arrábida – ARS LVT, 12/2022
Falta de equipamento digno para utentes e profissionais (marquesa de observação horizontal e marquesa ginecológica, cadeira com suporte lombar e braços e rodas, aquecimento, secretárias para computador/impressora)
ACES Baixo Vouga, 12/2022
Falta de noção: as equipas não são compostas por autómatos mas sim por seres humanos. Existe um limite para a quantidade de trabalho que se pode exigir de alguém. Parece não haver noção deste conceito: pedem-se números de consultas claramente impossíveis de atingir com o mínimo de qualidade de realização das mesmas.
ARS Norte, 12/2022
Falta de material informático: impressoras que não funcionam, computadores severamente desatualizados com especificações abaixo do mínimo recomendado para a execução dos sistemas que fazem parte do dia-a-dia, ecrãs absolutamente inadequados para a atividade que temos (~8h por dia em frente a eles), teclados e ratos maus (ratos com bola, imagine-se).
ACES Alto Ave, 12/2022
Falta de resposta atempada dos cuidados de saúde secundários, falta de material (oxímetro, desfibrilhador automático externo, papel, impressora). Dificuldade na leitura dos registos hospitalares de Santa Maria, falta de comunicação entre cuidados de saúde primários e secundários, falta de lares, falta de enfermeiros, secretários clínicos e de médicos. Excesso de trabalho burocrático que poderia não ser realizado por médicos.
ACES Lisboa Central, 12/2022
Falta de balanças, termómetros, medidores de pressão arterial e otoscópios.
ACES Maia Valongo, 12/2022