“Melhor é Impossível” / “As Good as It Gets” (James L. Brooks, E.U.A., 1997)
Apontamento pessoal:
Para além de retratar de uma forma brilhante o sofrimento que é viver com uma perturbação obsessivo-compulsiva, este filme deixa-nos esperançosos relativamente ao amor, e a como este nos pode ajudar a ultrapassar os piores obstáculos das nossas vidas. Em vez de alienar as pessoas que sofrem deste ou outro tipo de perturbação, estender uma mão pode ser o suficiente para ajudar e melhorar o seu mundo. Ensina-nos também que, por vezes, as pessoas que nos ajudam nos piores momentos são aquelas de quem menos esperaríamos ajuda. Que ideias pré-concebidas nunca devem ser uma opção, e que o mundo pode ser um lugar melhor se tratarmos o próximo como gostaríamos que nos tratassem a nós.
Sinopse
Melvin Udall (Jack Nicholson), romancista de sucesso em Nova Iorque, é um homem racista, homofóbico, anti-semita e misantropo. Sofre de perturbação obsessivo-compulsiva (POC) que, aliada à sua misantropia, o isola dos seus vizinhos e de qualquer outra pessoa que procure entrar no seu mundo. Almoça todos os dias no mesmo restaurante, na mesma mesa, utilizando talheres descartáveis que leva consigo. Acaba por se interessar pela empregada de mesa Carol Connelly (Helen Hunt), a única funcionária do restaurante que tolera o seu comportamento abusivo.
Um dia, um vizinho de Melvin, o artista plástico homossexual Simon Bishop (Greg Kinnear), é internado num hospital, depois de ser agredido enquanto a sua casa estava a ser assaltada. Melvin vê-se obrigado a cuidar de Verdell, o cão de Simon. Apesar de Melvin não gostar do cão, acaba por criar laços com ele ao mesmo tempo que começa a receber mais atenção de Carol. As suas vidas começam-se a entrelaçar a partir do regresso de Simon do hospital. (Fonte: Wikipedia)
Uma sugestão de Joana Seabra, USF Porto Douro