Este filme, mudo e a preto e branco, oferece-nos a oportunidade de apreciar o tempo ido de um Porto que continua por cá. Os caminhos de terra, as descargas para os carros de bois, as gentes, as pessoas… Contudo, para quem por aqui vive e conhece esta gente, fica a sensação de uma continuidade eterna: somos bisnetos e trinetos daqueles que o filme mostra. Além do Porto, o filme dá um salto até ao Minho. Uma preciosidade que se estima ser do princípio do século XX. De cem anos, mil ternuras ficam.